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Diminuindo a ansiedade da separação.

  • Sandro Oliveira
  • 13 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

De todos os distúrbios e problemas de comportamento que temos observado nos cães modernos, com certeza um dos mais sérios é o que chamamos de “ansiedade da separação”.

Esse tipo de problema surge principalmente devido ao nosso estilo de vida atual, que de certa forma também acabamos oferecendo aos nossos cães:

“Pouco tempo disponível e quando temos tempo, não utilizamos da forma correta”.

Podemos pontuar alguns motivos que podem levar um cão a ter ansiedade da separação:

Filhotes que não foram acostumados a uma rotina equilibrada Conexão excessiva com o cão quando o dono esta em casa Banalização da atenção e do afeto

No geral, a maior parte dos donos passa muito tempo fora de casa e como uma forma de tentar compensar isso, acaba oferecendo conexão, atenção e afeto da forma errada, gerando desequilíbrio e apego excessivo.

Rotina entediante Baixa atividade física Passar muito tempo sozinho, entre outros..

Sintomas mais comuns de ansiedade da separação:

Latidos excessivos quando o cão esta sozinho em casa Uivos constantes Destruição de objetos Salivação excessiva Demarcação de urina e fezes em locais fora do “banheiro”, entre outros.

Aqui vamos deixar um protocolo básico para ajudar a diminuir esse problema nos cães, mas devemos lembrar que cada caso precisa ser avaliado individualmente, pois podem ocorrer “gatilhos” e necessidades de protocolos diferentes uns dos outros.

1 – Antes de sair de casa, procure oferecer um passeio de em média 30 ou 40 minutos em ritmo constante.

2– Durante 15 minutos antes de sair e 15 minutos quando chegar da rua, não de nenhum tipo de atenção ao cão. Não fale e não olhe para ele.

3 – Pouco antes de sair de casa, pegue cubos de frango ou fígado congelados e faça “caminhos” passando esses petiscos pelo chão e esconda em vários locais diferentes no ambiente que o cão vai ficar. Se o cão descobrir rápido demais, coloque dentro de brinquedos próprios para essa finalidade ou ate mesmo dentro de uma caixa de papelão.

4 – Comece a medir o nível de latidos ou “choro” quando você sair de casa e se persistir ainda algum sintoma, vá ajustando cada item acima ate que seja o suficiente para melhorar o comportamento do seu cão (exemplo: aumentar o passeio, aumentar o tempo sem dar atenção, melhorar o valor do petisco que você usa, etc…).

Caso ainda tenha dificuldade, procure a ajuda de um profissional capacitado.

Devemos lembrar que esse é um disturbio grave e se não for tratado, tem a tendência de se agravar com o tempo.

Bom treino!

Por: Sandro Oliveira,Educador Canino


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