DEPOIMENTOS QUE PODEM AJUDAR
- Anna Beatriz Bee
- 29 de ago. de 2017
- 3 min de leitura
Olá grupo.
Hoje gostaria de dividir cm vocês a minha história.
Me chamo Anna, tenho 26 anos e sou mãe de um menino autista de 5 anos.
Eu desconfiei que meu filho não era "normal" quando ele tinha 1ano e 8 meses, ele não crescia como as outras crianças, não desenvolvia como as outras crianças, procurei apoio do meu marido na época e da minha família porém ninguém me apoio acharam q eu era louca e super protetora. Porém meu sentindo de mãe me dizia que não.
Fui atrás de médicos e até os médicos me diziam que eu precipitada e muito nova ( na época eu tinha 22 anos) mesmo assim não desisti e continuei a busca por resultados.
Quando meu filho estava cm 2 anos e 4 meses eu me separei, meu ex marido foi embora me acusando de só viver pelo meu filho ( nosso casamento ja estava péssimo com vários episódios de agressões verbais e algumas física ) ele me deixou grávida do 2 filho sem emprego pois até então eu era só dona de casa nunca havia trabalhado, minha mãe sem emprego e meu pai havia caido de cama. Foi a pior fase q passamos o meu filho so piorava não fala so gritava, as vezes de debatia eu ainda não sabia oque ele tinha e meu mundo se desmoronava. Eu aos 2 meses de gestação descobri que meu ex já estava com outra mulher e por conta desse choque sofri um aborto espontâneo em casa. Quando melhorei fui atrás do meu primeiro emprego pra sustentar toda minha família pois nem pensão ele pagava.
Nesse tempo 3 fonoaudiólogas me disseram ele meu filho tinha sim uma síndrome mas não sabiam qual era. Fui encaminhada a vários especialistas.
Meu ex marido nessa época havia sumido me dizendo que não era pai de uma criança retardada, que pra ele o Arthur não existia. Isso acabou comigo foi uma dor q ate hoje não sei explicar.
Meu menino piorava pq sentia falta do pai pq havíamos sidos despejados da nossa casa e fomos morar na casa do meu avô ele perdeu o cantinho dele,eu com muito esforço consegui uma bolsa numa faculdade e comecei a fazer farmácia .
E quando tudo ia de mal a pior( meu pai de cama, minha mãe sem.emprego, meu filho pior,minha cachorra de 14 anos morreu e a outra era idosinha e não deixava meu filho chegar perto dela)um grande amigo de infância se aproximou e foi tudo o que meu menino mais precisava acolheu o Arthur como pai,ouviu junto comigo aos 3 anos e meio do Art que ele era autista me ajudou naquele baque. Ele deu ao Art uma família e seu primeiro contato cm um animal um coelhinho e pela primeira vez vi meu filho sorrir.
Depois de uns meses casamos e passamos a cuidar de coelhinhos abandonados, resgatamos cerca de 50 coelhos em 1 ano cuidamos e colocamos todos para adoção responsável.
Nesse 1 ano o Arthur cm a terapia dos coelhos aprendeu a falar, a ter coordenação motora e oq era os sentimos. Depois desse 1 ano meu marido deu pra ele seu primeiro cachorrinho o salsicha da foto com ele.
E meu Deus com os dogs são fabulosos esse salsicha foi o melhor amigo dele quantas aventuras. Até que chegou o bacon nosso primeiro Bulldog Ingles e a luz dos olhos do Art o BACON ajudou a ele a enfrentar os medos dele e o preconceito.
Hoje cada animal da minha casa faz meu filho melhor e mais evoluído.
Graças a eles e por ter uma dívida eterna com esse anjos eu tranquei a faculdade de farmácia e fui fazer medicina veterinária pra poder retribuir um pouco tudo de bom que eles fazem por mim e minha família.
Agradeço a Deus que sempre me deu força pra eu nunca desistir, meus pais que nunca nos abandonaram e a meu atual marido Luiz Piovesan que por amor nós aceitou cm somos.
Até hoje enfrento muitos preconceitos, mas meus anjos de 4 patas sempre tão aqui pra nos apoiar. Quando o Art entra em crise são os primeiros a me ajudar a controlado.
Moral da história: NUNCA DESISTA E NEM DEIXE Q DIGAM PRA VC QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE. QUEM PÕE LIMITES NA SUA VIDA É VOCÊ MESMO.
Anna Beatriz Bee

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